Josephine Bakhita, a primeira santa africana

Josefine Bakhita foi uma religiosa africana da Congregação das Filhas da Caridade. Viveu e exerceu o ministério religioso na Itália durante 45 anos. Em 1o de outubro de 2000, foi canonizada e tornou-se Santa Josephine Bakhita. Bakhita é venerada como santa africana moderna, de especial relevância para a escravidão e a opressão. É a santa padroeira do Sudão.

Bakhita nasceu por volta de 1869 numa pequena aldeia no Sudão Ocidental. Ainda criança, foi seqüestrada por mercadores árabes e revendida cinco vezes nos mercados de El Obeid e Khartoum. Traumatizada, esqueceu seu nome de batismo. O nome pelo qual a conhecemos é composto pelo nome a ela dado pelos traficantes de escravos (bakhita, termo árabe que significa afortunada) e o nome cristão que adotou na vida adulta.

Bakhita sofreu muitas brutalidades durante o cativeiro. Em suas memórias, escritas em italiano muito anos mais tarde, ela evoca o momento em que um prato com farinha, outro de sal e uma navalha foram trazidos por uma mulher, que desenhou padrões em sua pele e então fez cortes profundos, seguindo as linhas traçadas, aplicando nas feridas sal e farinha para garantir cicatrizes permanentes. Mais de sessenta padrões foram cortados em seu peito, barriga e braços.

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