Donyale Luna, o 1º click da Vogue britânica
Donyale
Luna, a primeira afro-americana a aparecer na capa da versão italiana da
revista Vogue, fotografada por David Baylei. Era 1966, “O Ano Luna”, conforme artigo da revista Tempo, publicada naquele 1º de abril, em
que a modelo é descrita como "um novo corpo celeste que, por causa de sua
singularidade marcante, promete continuar em alta por muitas temporadas”.
Não foram muitas temporadas, mas Luna
brilhou nos clicks dos fotógrafos e nas telas de cinema. Em 1972, foi
personagem-título no filme italiano Salomé,
do diretor Carmelo Bene. E, antes disso, durante os anos 60, apareceu em filmes
de Andy Warhol, Groucho Marx e Federico Fellini, entre outros.
O articulista Harold Cartlton, na
The Sunday Times Magazine, de Londres,
saudou Luna como "a imagem completamente nova da mulher negra” e ela foi assunto
para muitos articulistas dada sua história de vida que chamava atenção pelo secreto,
contraditório, misterioso e evasivo, como escreveu a jornalista Judy Pedra, no perfil
da modelo para The New York Times em 1968.
Luna foi batizada Peggy Ann
Freeman e sua história traz marcas de violência, que incluem abuso e assassinato.
Talvez por isso ela tenha optado por um novo nome, uma nova origem. Os
jornalistas que escreveram sobre ela falam da “insistência” da modelo em apontar
que seu pai biológico era um homem com o sobrenome Luna, que sua mãe era
indígena mexicana e que sua linhagem era afro-egípcia. Ainda de acordo com
o modelo, uma de suas avós teria sido uma atriz irlandesa antiga que se casou
com um decorador interior, ele negro.
Luna viveu
33 anos: nasceu em 31 de agosto de 1945, em Detroit, Michigan (EUA), e morreu
em 17 de maio de 1979, em Roma, em uma
clínica, depois de uma overdose acidental.
Fonte: Wikipédia
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